Estratégias para cuidar da saúde mental durante o processo migratório.
O processo migratório é frequentemente repleto de incertezas e desafios, impactando profundamente a saúde mental dos migrantes. No entanto, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para promover o bem-estar psicológico ao longo dessa jornada.
Psicóloga Natália Souza Reis
11/2/20242 min read
O processo migratório é frequentemente repleto de incertezas e desafios, impactando profundamente a saúde mental dos migrantes. No entanto, existem diversas estratégias que podem ser adotadas para promover o bem-estar psicológico ao longo dessa jornada.
1. Cultivar Redes de Apoio:
A construção de uma rede de apoio é fundamental. Conectar-se com amigos, familiares ou grupos comunitários pode fornecer um senso de pertencimento e solidariedade. Participar de encontros, grupos de suporte ou até mesmo eventos culturais pode ajudar a criar laços significativos, fundamentais para mitigar o isolamento social. O apoio emocional de pessoas que compartilham experiências semelhantes pode ser um poderoso alicerce durante momentos difíceis.
2. Práticas de Autocuidado:
Incorporar práticas de autocuidado na rotina diária é essencial. Atividades como exercícios físicos, que liberam endorfinas, e a meditação, que promove o relaxamento, são eficazes na redução do estresse. Práticas de mindfulness, que envolvem estar presente no momento, podem ajudar a regular emoções e aumentar a resiliência. Dedicar tempo para hobbies e interesses pessoais também pode contribuir para o bem-estar emocional, permitindo uma pausa das pressões cotidianas.
3. Busca por Apoio Profissional:
Não subestime a importância de buscar apoio psicológico. Psicólogos e terapeutas têm ferramentas e conhecimentos para ajudar os migrantes a processar emoções complexas e a desenvolver estratégias de enfrentamento. Ter um espaço seguro para discutir medos e ansiedades é crucial. Além disso, muitos profissionais oferecem serviços em diferentes idiomas, o que pode facilitar a comunicação e o entendimento.
4. Educação sobre Direitos e Recursos:
A educação sobre os direitos e recursos disponíveis no novo país é um componente vital para o empoderamento dos migrantes. Conhecer os serviços de saúde mental, assistência social e programas de integração não só proporciona informações valiosas, mas também ajuda a diminuir a sensação de vulnerabilidade. Informar-se sobre as comunidades de apoio e organizações que atendem migrantes pode abrir portas para novos recursos e oportunidades.
5. Práticas de Autocompaixão:
Por fim, é importante praticar a autocompaixão. Aceitar que a migração é um processo desafiador e que é normal sentir-se ansioso ou sobrecarregado pode aliviar a pressão interna. Encorajar-se a ser gentil consigo mesmo e a reconhecer seus esforços e conquistas, mesmo as pequenas, é fundamental para manter uma perspectiva positiva.
Essas estratégias, quando integradas ao cotidiano, podem ajudar a mitigar os efeitos negativos da migração sobre a saúde mental e a promover um sentido de agência e controle sobre a própria vida. Investir no cuidado da saúde mental é, sem dúvida, um passo essencial para uma adaptação mais saudável e bem-sucedida.
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR MIGRATION. Guia de saúde mental. 2020. Disponível em: <https://brazil.iom.int/sites/g/files/tmzbdl1496/files/documents/Guia_Saude_Mental.pdf>. Acesso em: 16 out. 2024.
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